Aproveitando a data comemorativa, reunimos em uma seleta lista, grandes clássicos do terror que são obrigatórios para qualquer fã do gênero
Foto: Reprodução / Halloween (1978) |
"Doces ou travessuras?". Halloween ou Dia das Bruxas como é conhecido por aqui, é uma das festas mais antigas do mundo. Segundo historiadores, sua origem está em países celtas, como a Irlanda e Escócia que realizavam um festival pagão desde o século 18 para simbolizar o fim do verão. O festival que é intitulado de "Samhain", durava três dias e começava em 31 de outubro, sendo uma homenagem ao "Rei dos mortos". O evento era caracterizado por fogueiras e celebração da abundância de comida após a época de colheita.
Com a chegada aos Estados Unidos a partir da migração de irlandeses no século 19, o significado e as características do Halloween sofreram alterações. As fantasias, doces e abóboras viraram sinônimos do evento por lá, e hoje, foi devidamente incorporado à cultura pop. Mesmo não sendo uma festa típica brasileira, quem nunca quis sair pelas ruas fantasiado pedindo doces no último dia do mês de outubro?
Ainda que subestimado por muitos, o Halloween é a data de maior influência folclórica do cinema, especificamente pelo gênero de terror. Nesta seção, preparamos uma seleta lista de clássicos do terror da sétima arte que ficaram marcados e que são lembrados até os dias atuais.
Psicose (1960)
O Bebê de Rosemary (1968)
A Noite dos Mortos-Vivos (1968)
O Exorcista (1973)
O Massacre da Serra Elétrica (1974)
Sua história aterrorizante é baseada em fatos reais, mais especificamente no assassino Edward Theodore Gein, que também serviu de inspiração para Psicose (1960). O clássico setentista foi dirigido por Tobe Hooper, que posteriormente faria ainda mais sucesso com Poltergeist (1982) – o colocando no hall de grandes mestres do terror –, sendo o pioneiro e um dois maiores clássicos do subgênero slasher movies. O longa marcou tanto que após quase 5 décadas continua sendo referência e influências para várias peças de entretenimento da cultura pop, desde livros, longas à jogos de vídeo-game que se inspiraram na história de Leatherface, um assassino que usa uma máscara de pele humana e decora a sua casa com parte do corpo de suas vítimas.
A personificação de Carrie revela uma jovem aterrorizada e solitária, oprimida por sua mãe Margaret White (Piper Laurie) uma fanática religiosa que classifica a primeira menstruação da filha como "punição divina". O tratamento hostil e a humilhação sofrida pela vítima, além do sentimento claustrofóbico e opressão causada, faz Carrie entrar em fúria e atingir o ponto central do longa. A garota se surpreende ao descobrir que tem poderes telecinéticos, podendo mover objetos e explodir lâmpadas.
Carrie, a Estranha possuí temáticas atemporais, que na época estavam começando a ser discutidas, se mostrando atuais por conta da opressão sofrida pela personagem principal, já que grande parte dos fanáticos religiosos ainda buscam o completo isolamento ideológico e comportamental, mais especificamente quando seus dogmas e ideais são questionáveis.
Halloween – A Noite do Terror (1978)
Nenhum comentário
Postar um comentário